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sábado, 14 de novembro de 2009

Da série conheça - Maquiné

Cascata Garapiá

Canyon da Serrinha

Igreja Matriz



O município de Maquiné localiza-se a 135 Km, partindo de Porto Alegre, acesso pela BR 101 e RS-484. Maquiné faz divisa, ao sul com o municipio de Osório; ao norte, com o rio Maquiné e os municípios de Terra de Areia e São Francisco de Paula; ao oeste, com Riozinho e Santo Antônio da Patrulha; a leste, com o minicípio de capão da Canoa. Tem amplo acesso rodoviário.

Histórico:
Em 1840 iniciou a colonização do município situado no vale do Rio Maquiné, com a vinda de Antônio Leonardo Alves, procedente da família Abreu.
A chegada de novas famílias viriam no final do século passado com colonizadores alemães, italianos e poloneses, dando novo impulso à produção primária. O transporte dessa produção era feito em balsas, descendo o Rio Maquiné até Osório e Torres. As mulas faziam o intercâmbio comercial com as cidades de Taquara, Caxias do Sul e Porto Alegre.
Por volta de 1840 começou a colonização do município até então situado no vale do rio Maquiné. Por volta de 1900 foi erguida a primeira igreja, quando a população já almejava a criação do Distrito, pois na época a localidade integrava o Distrito de Marquês do Herval (atual Barra do Ouro).
Em 1914, com a construção de um pequeno porto na "fazenda do Leonardo", a localidade passou a chamar-se de Porto Cachoeira. Em 1938 foi denominada "Vila General Daltro Filho", nome que gerou divergências políticas, dois anos após foi rebatizada para "Maquiné", denominação que mantém até hoje.
A formação histórica do litoral Norte tem como referência a presença de indígenas, fixados principalmente a beira das águas doces e salgadas. A entrada de negros africanos foi simultânea com a colonização de origem portuguesa. O Tupi-Guarani fixou-se definitivamente na região. Outro grupo aculturado sobrevive condicionando e vendendo cestos de fibras e morando a beira das estradas.

Maquiné e seus atrativos:
Cascata do Garapiá

A cascata possui 40m de queda d'água e 5m de profundidade. Pode-se chegar bem próximo de carro, caminhada de aproximadamnete 10min. até a cascata. De rara beleza e fácil acesso, local convidativo para banho, com até 5 metros, água gélida.
Como chegar: 7 km após Barra do Ouro, pegue a esquerda atravessando o Rio Maquiné. Estrada cascalhada, mas com poucas indicações, pergunte aos locais. Distancia de Barra do Ouro - 15 km.
Localização: Linha Garapiá
Distância Centro (km): 29

Canyon da Serrinha
Garapiá queda de 15 m
Forqueta queda de 56m.

Igreja Matriz Santo André Avelino
Fonte e Fotos: Site Oficial de Maquiné

sábado, 7 de novembro de 2009

Da série conheça - Três Cachoeiras

Cascata Sitio Dona Cenira

Praça do Morro Azul

Morro do Capitão


Cascata Sito Dona Lúcia


O Município de Três Cachoeiras está localizado na região Litoral Norte do Estado, distante 175 quilômetros de Porto Alegre por via rodoviária, através da BR 101. Situa-se no Km 22 desta BR, sendo esta rodovia a principal via de acesso. Outro acesso pode ser conseguido através da RS 494, que liga o município a Morrinhos do Sul e Mampituba, chegando até o sul de Santa Catarina.
Histórico
Em 1600, a região do Litoral Norte do Rio Grande do Sul era habitada apenas por índios Carijós.
Em 1605, missionários jesuítas viajaram do Rio de Janeiro para cá com o objetivo de catequizá-los e protegê-los da ação dos bandeirantes paulistas que vinham ao Sul capturá-los para o trabalho escravo nas fazendas de São Paulo. A origem do nome de Três Cachoeiras deu-se, possivelmente, nesta época, de 1605 a 1615, por viajantes paulistas que encontraram três cachoeiras, distantes entre si cerca de 80 metros e localizadas ao Norte da sede do município, na encosta do morro mais tarde denominado "dos Pereira".
Encantado com a beleza do local, um viajante paulista deixou inscritas à faca, em grossa árvore, as letras "T.C." - Três Cachoeiras - e duas cruzes, símbolo que os bandeirantes usavam no pescoço.
Em 1820 os portugueses oriundos dos Açores imigraram para o Brasil e, em Três Cachoeiras, instalaram-se quinze famílias. Dedicavam-se à pequena agricultura, caça e pesca. Mais tarde, em 1826, os imigrantes alemães estabeleceram-se na Colônia São Pedro e Três Forquilhas. Daí a origem da colonização de Três Cachoeiras.
Em 1907, com a chegada de José Felipe Schaeffer, Três Cachoeiras passou a ter aspecto de povoado. Homem trabalhador e ordeiro, de espírito idealista e decisivo, foi responsável pela formação do núcleo urbano. Preocupado com as ações comunitárias, reunia o povo aos domingos para rezar o terço em frente à cruz de João Dias. Em 1910 foi realizada a primeira missa, em sua casa, surgindo daí a idéia de construção da primeira capela, o que ocorreu em 1923. José Felipe Schaeffer foi quem construiu, também, a primeira escola da região.
Três Cachoeiras passou a ser distrito de Torres (Município sede) em 1956. Por seu grande desenvolvimento, devido à abertura da BR 101 que atraiu para cá centenas de famílias, em 29 de abril de 1988, “Três Cachoeiras” foi emancipada através da Lei Estadual N° 8.578, que a transformou no município progressista e promissor de hoje.94, que liga o município a Morrinhos do Sul e Mampituba, chegando até o sul de Santa Catarina.
O comércio, as empresas prestadoras de serviços e a indústria, especialmente de móveis e esquadrias têm significativa participação na vida econômica do município de Três Cachoeiras.

As riquezas de Três Cachoeiras estão na capacidade de trabalho de seu povo, no solo fértil e no clima, de excelente qualidade. As plantações de banana surgiram em 1915 aproveitando as encostas dos morros, muito deles com mais de 800 metros. Hoje existem cerca de 860 propriedades rurais, sendo a banana a principal cultura que dá a Três Cachoeiras o título de "Maior Produtor de Bananas do Rio Grande do Sul". A banana é plantada em 3.500 hectares, por 1.300 famílias.

"TRÊS CACHOEIRAS - TERRA DOS CAMINHONEIROS". O slogan é conhecido por todo o Brasil e mostra a força e a pujança de uma classe. Três Cachoeiras possui uma frota estimada em mil caminhões e 58 empresas de Transporte Rodoviário que puxam frete por todo o Brasil.

Três Cachoeiras é uma das mais belas regiões do litoral norte gaúcho. No interior do município, em áreas agrestes e junto à Mata Atlântica, existem recantos de raras belezas, como o Poço das Andorinhas e o Poço dos Morcegos, localizados na comunidade de Alto Rio do Terra, e o Vale do Paraíso, localizado na comunidade de morro Azul, onde o visitante pode passear por matas nativas, nadar em águas cristalinas de cima da serra, fazer passeios a cavalo, provar um delicioso café rural, além de visitar engenhos de cachaça e moinhos de água, conhecendo a cultura da região e seus antecedentes históricos.
Na sede encontra-se a Prainha (Lagoa Itapeva), um dos locais de muita vegetação e linda paisagem, apropriado para o banho e lazer em geral.

Fonte: Site oficial de Três Cachoeiras
Fotos: Site da Secretaria Estadual de Turismo
(acervo Pref. Mun. de Três Cachoeiras)


sábado, 24 de outubro de 2009

Da série conheça - Caraá

Cascata da nascente do Rio dos Sinos

Santuário Nossa Senhora das Lágrimas - Madonna Delle Lacrime

O Município de Caraá originou-se de Santo Antônio da Patrulha, sendo emancipado e decretado criado em 28 de dezembro de 1995, através da Lei Estadual nº 10.641. O Município foi instalado no dia 1º de janeiro de 1997.
Com uma extensão de 292,5km² de área, fica situado na Região Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul, entre a serra, a metrópole e o mar; limitando-se ao norte, com o Município de Maquiné; ao sul, Santo Antônio da Patrulha; a leste, com Osório; e a oeste, com Riozinho.
Os primeiros habitantes de Caraá foram os indígenas que deram o nome à localidade, devido à farta existência de um produto que servia de matéria prima para seus artesanatos, esse produto, era uma planta, que denominava Caraá, (taquara fina utilizada para ornamentação).
Bem mais tarde chegaram os luso-açorianos, iniciando um povoamento esparso, principalmente nas trilhas de tropeiros que desciam a serra em busca das terras baixas do litoral, para se dirigirem a São Paulo.
Sua colonização começou com a chegada dos imigrantes e com os incentivos do Governo Federal, transformando-se o lugar na chamada Vila Nova em 1898, que levou mais progresso para o hoje município de Caraá, através dos muitos imigrantes, principalmente italianos que em Caraá se estabeleceram.
Município eminentemente agrícola tem como produção primária a cana-de-açúcar, típica da região, e a conseqüente fabricação artesanal do açúcar mascavo e da cachaça, os produtos hortigranjeiros, especialmente o repolho, a beterraba, o tomate, entre outros, as lavouras de médio porte de feijão, milho, fumo, arroz, aipim, batata-doce e as pequenas lavouras de subsistência como convém a uma região tipicamente de minifúndio, somados ao bom parque de produção de suínos e gado bovino, completam a base econômica do Município.
O município é agraciado com a nascente do Rio dos Sinos, com fortes quedas d`água, rodeada de mata ciliar. Existem também, várias cascatas no decorrer do território caraense, assim como rios, propícios para banho e exploração sustentável.
Por suas belas paisagens, relevos, morros, rios, cascatas, principalmente pela nascente do Rio dos Sinos com quedas d`águas de mais de 120m localizada em área de preservação ambiental; sítios ecológicos; camping com quadras esportivas, rios para banhos; rodas d`água; pontes pênsil; reserva indígena; pousada a beira do Rio dos Sinos, com locais para descanso, salão de jogos, comida caseira e sistema calefação; campos esportivos; o Município apresenta potencial para o Turismo de Aventura e Ecológico, tipificado pela utilização dos patrimônios natural e cultural dentro de um princípio de preservação ambiental e de respeito ao ecossistema, sem comprometer a sua potencialidade e sustentabilidade econômica.
O município também reflete potencial voltado para o Turismo Religioso, uma vez que, anualmente, ocorre a Romaria em Louvor a Nossa Senhora das Lágrimas, Santuário com réplica da pintura da Madonna Delle Lacrime, da Itália, considerada a nível estadual, onde acontece a peregrinação, com a realização de itinerários e percursos de cunho religioso.

Pontos Turísticos que vale a pena conferir:
Engenho de Açúcar Mascavo da Serra, Sítio Ecológico e Rural Pisoni, Cascata da Vila Nova,
Pousada Camélias Brancas, Comunidade da Colônia Fraga,Estância dos Coqueiros
Alambique Engenho Velho, Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas - Madonna Delle Lacrime,
Cascata da Nascente do Rio dos Sinos, Scutellata, Camping Praia João Fernandes.

Fonte e Foto: Site Pref. Mun. de Caará




terça-feira, 20 de outubro de 2009

Da série conheça - Capivari do Sul

Rio Capivari

Município de Capivari foi emancipado de Palmares do Sul em 28.10.1995, através da Lei Estadual nº 10.634. Entretanto, sua instalação somente ocorreu em 01.01.1997 . Capivari foi a cidade onde Giuseppe Garibaldi aportou para montar as estratégias da Revolução Farroupilha, em 1839. Passados 160 anos, a população local revive esta história através de projetos que reúnem arte e conhecimento, destacando o projeto " A SAGA DE GIUSEPPE GARIBALDI EM CAPIVARI". Historicamente, o Rio Capivari foi marco da Revolução Farroupilha devido a passagem de Giuseppe Garibaldi com seus marinheiros, arrastando seus lanchões Seival e Farroupilha até alcançar o Rio Tramandaí. De lá, após o naufrágio do Farroupilha, seguiram até Laguna. Tem como distritos as localidades de Rancho Velho, distante 11 km. e a localidade de Santa Rosa a 7 km da sede do Município. Seu relevo é composto de planícies, com altitudes de 14 metros em relação ao nível do mar. Seu clima predominante é o subtropical. Como característica da região sul tem as quatro estações do ano bem definidas. A vegetação nativa é rasteira, podendo em seus campos ser encontrado figueiras, taquareiras, aroeiras, sinamomos e maricás. O município tem em sua jurisdição o Rio Capivari que deságua pela Laguna dos Patos, pela Lagoa das Palomas e pelo Banhado dos Nunes. A economia do município é baseada no plantio, indústria e comércio de arroz irrigado e de madeira (pinus elioti e eucalipto), além da criação e comércio de ovinos, bovinos, equinos e psicultura. As etnias predominantes são açoriana e africana, apresentando também influências significativas de etnias europeias. Como atividades culturais de lazer e desporto destacam-se o futebol de campo, futsal (masculino e feminino), gincanas, bailes, domingueiras, festas religiosas, feiras, rodeios e motocross. Várias são as entidades atuantes no setor educativo sócio-cultural: Instituto das Anitas (Piquete das Anitas), CTG Tropeiros da Cultura, Piquete dos Laçadores de Capivari do Sul, Grupo da Boa Idade, Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, o Sindicato dos Municipários, Associação Desportiva Capivariense e Artecap (Associação de Artesãos de Capivari do Sul). Capivari do Sul localiza-se no cruzamento da RS 040 (Viamão/ praias) e RST 101 (Osório/ Tavares) no paralelo 30º, 08’,49,50ºS e meridiano 30º,40,99ºO, cerca de 80 Km. Do marco zero da Capital do Estado. Tem como limites jurisdicionais, os Municípios de Viamão, Osório, Balneário Pinhal e o Município de Palmares do Sul. Sua área é de 408,57 Km² e conta com uma população de 3.657 habitantes (dados 2005). Capivari, significa em Tupi-Guarani “capivara”. Esse nome foi dado ao Município pelo fato de existirem muitas capivaras nas margens do rio que lhe emprestou o nome, acrescentado a expressão "do Sul" para diferenciá-lo dos Municípios de Capivari ( SP) e Capivari de Baixo (SC).

sábado, 17 de outubro de 2009

Da série conheça nossas praias - Quintão

A Praia do Quintão localiza-se no município de Palmares do Sul e possui 11 km de litoral. Tem este nome em homenagem a um dos primeiros luso-brasileiros, João da Costa Quintão, que ganhou concessão de Sesmaria no RS, mas nunca chegou a conhecer a terra. Era de uma familia de quatrocentos anos que morava em São Paulo.
Já no inicio da década de 60 o jornalista Thadéo Onar lançou a venda de terrenos da Praia do Quintão com o slogan "Paraíso dos Pescadores e Eldorado dos Homens de larga visão Comercial". A praia conta com dunas preservadas e boa infra-estrutura. Sua maior atração é a Rua Esparta com seus bares e lojas, sendo considerada o coração do local.
No Verão recebe milhares de veranistas. É uma das únicas praias a realizar carnaval de rua no litoral norte, tornando-se famosa por isso. Um de seus atrativos é a Lagoa do Cipó, chamada pelos moradores da praia de Lagoa do Quintão. Está localizada entre o campo de dunas móveis e a cidade de Quintão. O acesso pode ser feito pelas Ruas Alegrete ou Rua Borba Gato. Um local muito aprazível e, durante o veraneio, bastante procurado pelos banhistas. Mas é preciso muita cautela, porque o local não possui salva vidas.

Fonte e Foto: Site Oficial de Palmares do Sul

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Da série conheça nossas praias - Torres

O Município de Torres possui este nome devido à existência de três grandes rochedos de origem vulcânica, formados por rochas basálticas, do período Jurássico/Cretácio (Era dos Dinossauros), com aproximadamente 140 milhões de anos, que afloram à beira-mar, um aspecto único do Litoral Brasileiro. São as seguintes as torres: Torre do Norte (Morro do Farol); Torre do Centro (Morro das Furnas) e Torre do Sul (onde está a Praia da Guarita).Torres é um dos núcleos mais antigos do Estado. Era utilizado pelos índios carijós de Santa Catarina e Arachanes, do Rio Grande do Sul, que em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos das Torres, começando na Praia Grande e indo até a de Itapeva.Os índios Carijós, de Santa Catarina, e Arachanes do Rio Grande do Sul, que viviam da caça e da pesca e se dedicavam a uma agricultura rudimentar. Em seu comércio de trocas usavam uma picada, costeando os banhados dos sopés internos, começando na Praia Grande e indo até a Itapeva. Em 1500, estas trilhas, abertas em meio a matagais começaram a ser usadas também por paulistas, compradores de índios, que os levavam a São Paulo como escravos. Entre os anos de 1600 a 1640, estima-se que viviam, no Sul do Brasil, cerca de quinhentos mil índios, que aos poucos foram desaparecendo por causa da escravidão, lutas tribais e doenças introduzidas pelo contato com o branco. Estes caminhos transformaram-se no principal elo de ligação entre o resto do Brasil e os núcleos avançados do povoamento português, na Colônia do Sacramento (1679) e no Presídio de Rio Grande (1737).Assim, Torres assumiu a importante função de controlar a estratégica passagem, na qual foi instalado um posto fiscal que logo se transformou em Guarita Militar da Itapeva e Torres (entre 1774 e 1776). Colonos e açorianos, vindos do Desterro (atual Florianópolis) e de Laguna, começaram a instalar-se na região.Os alemães chegaram em 1826 e foram separados, pelo comandante da fortaleza, conforme a religião que professavam: os protestantes formaram a colônia de Três Forquilhas. Os católicos, por sua vez, foram inicialmente para a estrada de Mampituba, depois junto ao Rio Verde e, finalmente, entre as lagoas do Forno e Jacaré, construindo a colônia de São Pedro de Alcântara. Por volta de 1890, famílias de origem italiana, vindas de Caxias do Sul, fixaram moradia no distrito de Morro Azul.Dentre as personalidades que deram forte impulso ao desenvolvimento de Torres, destaca-se quem lançou a "indústria turística", que dominou o cenário econômico local, da primeira até a segunda grande guerra: José Antônio Picoral. Filho da colônia São Pedro de Alcântara, tornou-se próspero comerciante em Porto Alegre/RS, mantendo, porém, vínculo com a terra de origem. Depois de um frustrante veraneio em Tramandaí, Picoral decidiu transformar Torres, em uma moderna Estação Balneária e, em 1915, após entendimentos com João Pacheco de Freitas, Luiz André Maggi, Carlos Voges e outros torrenses, instalou seu Balneário Picoral, marco histórico da introdução do turismo em Torres/RS.Em 1836, devido a Revolução Farroupilha, iniciada em 1835, Torres sentiu as dificuldades da guerra civil, que a deixou no mais completo abandono, prejudicando e recuando o desenvolvimento. No ano seguinte, através da Lei de 20 de dezembro de 1837, seria criada a Freguesia de São Domingos das Torres, 28ª da Província. O desenvolvimento da Freguesia deu-lhe o privilégio de ser elevada a categoria de Vila e Município, o que ocorreu em 21 de maio de 1878 pela Lei Provincial n.º 1152, dando-se a sua instalação a 22 de fevereiro de 1879.A rua Júlio de Castilhos foi a primeira de Torres e suas origens datam de antes da descoberta do Brasil. No começo foi trilha dos índios, talhada nos matos que se estendiam no sopé do morro, ao longo do banhado que rodeava a Lagoa do Violão. Aos indígenas tornou-se essencial a abertura dessa picada, para possibilitar a comunicação entre as praias que vinham no norte (o litoral dos Carijós) e as praias que levavam ao sul (a região dos Arachanes). A linha hoje ocupada pela rua Júlio de Castilhos representava o traçado mais lógico para unir o Norte ao Sul.Torres tem ainda, um pouco da história "viva". Assim poderiam ser consideradas as casas antigas da rua Júlio de Castilhos, umas dezenas escassas, representativas da vida inicial da localidade. Formam um conjunto arquitetônico dos mais típicos, em estilo colonial açoriano, que até por motivos estéticos e turísticos, deveria ser preservado. Trata-se de um casario todo construído no século passado, de pedras extraídas do Morro do Farol, rejuntadas com barro e cal de sambaquis e madeiramento de lei, extraído das matas que então existiam na Praia da Cal e ao redor da Lagoa do Violão.Este estabelecimento militar erguido em março de 1777, ocupou a plataforma baixa do Morro do Farol, aproximadamente onde agora está a Escola Cenecista Prof. Durban Ferraz Ferreira ou ligeiramente atrás. Esteve guarnecido poucos meses por tropas do Regimento de Santos e foi desocupado ao saber-se do armistício que garantia a retirada dos Castelhanos que haviam invadido a Ilha de Santa Catarina, no começo daquele ano. O Forte São Diogo desmanchou-se com o tempo não deixando sinais. A maioria dos torrenses e veranistas nem imaginam que ali existiu um Forte, antes de nascer a cidade.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Da série conheça nossas praias - Cidreira



Em 1767 a Coroa de Portugal doou a sesmaria de Cidreira para o Almoxarife-Mor Manuel Pereira Franco. Possuia de frente 4,5 léguas (29.700m), com 2,5 léguas de orla marítima (16.500m) e era composta pelas fazendas Cidreira, Rondinha, Roca Velha, Ponta do Mato e Porteira. Posteriormente, devido à sonegação de impostos, a Coroa confiscou as terras para serem leiloadas. Em 1819 a Sesmaria de Cidreira foi comprada por Luiz José Ferreira Saraiva, legando ao filho Francisco Pereira Saraiva as terras do Norte: Roca Velha, Rondinha e Cidreira.
Somente após 1860 começaram a vir para Cidreira os primeiros veranistas, ficando em casas de palha, com chão de areia batida. Dentre os pioneiros encontravam-se as famílias Pilla, Boppe, Mostardeiro, Chaves Barcellos, Alberto Bins, J.H.Santos e outras. Devido ao difícil acesso não havia moradores, o que passou a ocorrer após a construção do primeiro farol, destacando-se João Neves, Fiscal do Governo Estadual, que passou a residir aqui para impedir a construção de casas sem a autorização do Governo. A partir de 1930 começaram a surgir as primeiras casas de madeira, sendo construída (em madeira) a Igreja Nossa Senhora da Saúde, surgindo, também, os Hotéis Atlântico (no local onde hoje é a Estação Rodoviária), Farroupilha (atualmente Edifício Alvorada), Castelo, Farol, Cidreira e outros. Em 1950 foi iniciada a construção da estrada ligando Porto Alegre ao litoral (concluida em 1958), desenvolvendo-se o processo de urbanização de Cidreira/Pinhal. Em 1954 a CEEE instalou o primeiro gerador de energia elétrica, seguindo-se na década de sessenta o primeiro posto telefônico e o serviço de tratamento da água, pela Corsan.
O município teve a sua origem em Santo Antonio da Patrulha, passando mais tarde a pertencer a Osório e, por fim, a Tramandaí – até que, em maio de 1988, foi emancipado.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Da série conheça nossas praias - Xangri-lá


Xangri-Lá é um novo e expressivo município do Litoral Norte do Rio Grande do Sul, emancipado de Capão da Canoa, através de plebiscito em 26 de março de 1992, compreendendo nove balneários:

Atlântida -Xangri-Lá -Praia dos Coqueiros -Marina -Maristela -Remanso -Arpoador -Noiva do Mar -Rainha do Mar (distrito)

Origem do Nome: SHANGRI-LÁ, foi uma palavra criada pelo novelista inglês James Hilton (1900-1954), na sua obra Horizonte Perdido escrita em 1933. Shangri-Lá era um país imaginário, na região do Tibete, na qual as pessoas que lá chegavam conseguiam conservar a sua forma física, desde que dali não mais se retirasse. Nesta obra, que o cinema e as muitas traduções tornam amplamente conhecidas, James Hilton realizou um "tour de force" aliando o romance de aventuras ao romance de idéias. Xangri-Lá é um simbolo e uma aspiração. Nele não existe o mal, e a vida cresce em amor e sabedoria. Xangri-Lá é a terra dos homens felizes, constituíndo uma versão moderna da Terra da Promissão. O romance de Hilton escrito com beleza e simplicidade traduz a tranquilidade de Xangri-Lá.
Xangri = secreto Lá = desfiladeiro Xangri-Lá = país imaginário
A pessoa nascida em Xangri-Lá é denominada Xangrilense
Aguarde a postagem sobre os balneários de Xangri-lá. A cada dia você vai conhecer um pedaço desse município.